Pois é minha gente… Não há nada como estarmos aninhados nos nosso cantinho, sem ordem para sair, para nos cansarmos rapidamente de olhar para as paredes - entre uma espreitadela ao tecto e um vaguear pela óptima (para aqueles mais distraídos, leia-se não tão óptima assim ou mesmo péssima) programação televisiva - ou de lermos aquele livro que anda há imenso tempo connosco de um lado para o outro com o marcador sempre na mesma página. A solução - pelos menos no meu caso e neste preciso instante – é pôr a escrita em dia e falarmos de umas quantas coisas que ando há séculos para vos contar.
Bem… há séculos… Sim há séculos, porque já estamos no Outono – embora há apenas alguns dias – e o que anda guardado neste computador para fazer parte deste espaço aguarda desde Junho (agora fiquei um tanto confusa, será desde Julho ou desde Junho?)…
Aqui em Belém há uma feira de artesanato e velharias todos os primeiros e terceiros domingos de cada mês. Sempre que me lembro gosto de ir espreitar. Embora tenha um fascínio por coisas antigas, normalmente espreito e não passo disso… Mas, na minha última visita perdi a cabeça e alguns euros, mas vim para casa bem acompanhada. A culpada foi da K. quem começou a comprar foi ela, eu só fui atrás do impulso. Juro! 
O que é que comprei? Bem… comprei umas coisinhas, mas só uma é que merece aqui algum destaque. Et voilá:
Linda de morrer! Não pergunto se partilham a mesma opinião que eu, porque têm o direito de a achar perfeitamente normal. Feia não! Feia não podem!
Mas esta necessaire não foi a única que me fez ficar momentos infindáveis em frente a uma banquinha da feira. Vi por lá uma mala de viagem, linda, cheia de autocolantes de viagem antigos e cara. Muito cara! E como cara que era, ficou por lá e nós (eu e a K.) viemos embora todas felizes e contentes com as nossas compras.
Além das compras, trouxe também para casa a ideia de também eu ter uma mala de viagem cheia de autocolantes antigos, travel tags para ser mais exacta. 
A mala? Bem, essa foi fácil. Já a tenho há alguns anos.
(perdoem o peso do pó, mas eu disse que a tinha há uns anos… não disse?)
Os autocolantes? Nada que uma pesquisa no world wide web e umas impressões em papel autocolante não resolvam. 
Ao magnífico par juntei uma mala de madeira linda que me ofereceram os pais do P.
O resultado final?
A D O R E I ! ! ! 
* * *
(eheheheh, sim era indispensável reproduzir a expressão facial) Onde é que ponho esta tralha toda?” Poderia estar a falar de qualquer tipo de tralha, mas… estou a falar dos meus queridos materiais de expressão plástica! 
Querem ver? Cá vai:
Embora ainda não esteja pronto já tenho vontade de me instalar a ler ou a desenhar. 
Já de seguida:
